segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Ruínas de uma vida


Minha voz sufocada na garganta
pela dor
Meus dedos calejados
não conseguem nem segurar minhas lagrimas
A sinfonia do desespero
toca nitidamente em meus ouvidos
Meu coração pesado no meu peito
bombeia sangue e agonia pelo meu corpo
Minha mente envolvida pelos meus medos
pensamentos torturantes
Meu céu queima
ofusca meus olhos
feri minha carne
Minha voz se liberta
apenas para acompanhar meu choro
Me arrasto por esta mistura de terra e lama
o frio desse lugar realça um breve conforto
Devo desistir ?
o fim seria a solução ?
Existe algo atrás da porta ?
morrer pra eternidade ?
Essas ruínas sou eu ou é uma paisagem
quem virá me dizer ?
Preciso apenas de um folêgo
um instante pra me recompor

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