domingo, 20 de março de 2011

Glória


Deixando de lado tudo que não me preeche mais
minhas asas desejam bater livremente
Meu corpo se lança ao vento
me liberto
As nuvens estão sob meus pés
as estrelas brilham mais fortes aqui
Incendiando minha alma
os acordes finais do desespero
Soaram há tempos sua melodia
essa estrada agora possui um novo destino
Meus olhos enxergam um horizonte a frente
imperios cairam
reinos sucumbiram
A verdade se libertou
o despertar da certeza recebido pelos braços da esperança
Lacrados no abismo do esqueçimento
os falsos herdeiros serão abandonados
A glória divina acolherá seus filhos

Confuso




Lacrimenjando sua propria alma
por uma terra morta
Talvez novas flores não brotem nesse solo
não importa
Tudo está tão pesado agora
braços distantes dificilmente conseguiriam aliviar esse fardo
É mais dicifil ter de lutar com oque vem de fora
e ao mesmo tempo lutar dentro de si
As incertezas golpeiam mais fortes que a espada do inimigo
tão silencioso
tão frio
tão mortal
Os braços do cansaço descançam sobre as feridas
ardem com o suor
Sem piedade
onde estão as doces palavras ?
Onde está o céu azul?
para onde foi tudo que se acreditava?
Rasgando o proprio peito
tentando encontrar um lugar
Ao menos um lugar de refugio
inutilmente
As palavras se perderam
o céu está em chamas
E tudo que se acreditava
agora são menos do que lembranças
São apenas fantasmas na memória